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Poesias-->AMANHÃ -- 11/04/2000 - 20:39 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na manhã perdida de mim mesmo versejarei o amanhã de nossas histórias.

Nos novos rumos em crise aguda dor de quem sofre com a fome e a miséria

Baste de FHC!

Good bye FMI!

Estou aqui na escuta e respondo qualquer pergunta

menos dos Estados Unidos e G7

amanhã escreverei mais de sete.

Miséria e fome não tem só no nordeste

quero pular o pico ÉverESTE

país falido jaz éste.



Vamos clamar por reformas,

só se forem reformas sociais.

Vamos fechar os portos para os capitais internacionais.

Capital podre especulativo improdutivo

me dê um motivo produtivo

Banco do Brasil privativo

lucro do povo cáca de mosquito.



Vamos abraçar a bandeira

para baixar a poeira

da guerra das "quentinhas" muito das vezes frias e azedas.

ministros e deputados vestem linho ou seda

tudo importado na robalto

mei de him paragua-uai.



Libertas que estás fodido e mal pago,

mas já foi descontado o aumento previdenciário.

Povo "Mané", servidor otário

medida nem tão provisória

cidadão ganha nota só se for promissória

eu ká conto, poesia e estória

governo federal não decreta, mas também está em moratória

eu não quero perder o bonde da história.

Não recebi décimo terceiro

mas cheguei primeiro

e ganhei as ruas:

Fora daqui FHC e o FMI!

Chega deste modelo neoliberal de política.

Viva o capital produtivo!

Viva as políticas que incentivam à indústria e a agropecuária.

Reforma agrária MST não importa

insSUMAM

minhocas aram terra que pode ser vendida depois das privatizações da CEF, BB e Petrobrás

povo fica de novo para traz.



Vamos exportar miséria, fome e corruptos.

Vamos chamar o esquadrão da vida.

Santo de casa não faz milagre, nem São Paulo.

Pittou propina nas regionais

pobre não ler jornais

a não ser as primeiras páginas afixadas em bancas de revistas,

mesmo assim são revistados na saída da rua para a rua.

Banqueiro de revistas também tem que pagar propina para sobreviver aos cartéis

de dePUTAdos e CORonéis,

vãos os dedos ficam os anéis

eu K de novo no viés.



Eu canSei de fazer rima,

vou tomas uma no boteco da esquina

se ainda existir boteco ou Esquina,

cala boca menina.



Pinguei bola nas costa e pintei camiseta

AMANHÃ sairá na Gazeta

ou Casseta.

Pulei corda

A corda BraZiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiillllllllllllllllllllllllllllll.



THACKYN

Primeiro de Abril de 1999

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